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quarta-feira, 16 de setembro de 2009




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PROJETO PROPOSTO PELO GESTAR II














A PROFESSORA FRANCISCA DE LÍNGUA PORTUGUESA E A PROFESSORA DE MATEMÁTICA, DA ESCOLA ESTADUAL MARIA EDUARDA DA COMUNIDADE DE APARECIDA BELA, MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS, APRESENTARAM JUNTAMENTE COM SEUS ALUNOS DE SÉTIMA E OITAVA SÉRIE, O PROJETO PROPOSTO PELO GESTAR. O PROJETO COM O TÍTULO: O PERFIL DOS JOVENS DA NOSSA REGIÃO, FOI APRESENTADO PARA TODA A COMUNIDADE ESCOLAR BEM COMO PARA A FORMADORA DE LÍNGUA PORTUGUESA E O FORMADOR DE MATAMÁTICA.FOI UM TRABALHO MARAVILHOSO, COMO PODEMOS PERCEBER DURANTE A EXPLICAÇÃO DOS ALUNOS.PARABÉNS PROFESSORAS E ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL MARIA EDUARDA.










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ANÁLISE DO FILME DESMUNDO



Brasil de 1500, o filme retrata uma realidade, ainda que incerta, pois há poucos registros da época, porém intrigante dos tempos do Descobrimento do Brasil. É importante não só o contexto cultural, como também o social e econômico da época.
Infere-se do filme que o Brasil retratado era uma verdadeira miscelânea de costumes e culturas afinal havia por aqui índios, negros africanos, portugueses e tudo mais, cada um com sua cultura diversificada num único território onde se buscava tão somente a sobrevivência. Era preciso lutar por seus direitos na garra, pois ao que parecia, o Brasil era terra de ninguém, pelo menos no que se refere à trama. Havia resistências quanto à assimilação e a difícil adaptação de novos valores e com isso se desenvolve o filme.
Observando o contexto social, os ricos da época eram na verdade, homens toscos, que exercia certa influência por conseguirem manter sobre seu domínio índios e escravos em suas lavouras de modo que detinham o poder nas mãos. A Igreja também tinha um papel fundamental naquela sociedade e valia de sua influencia para “domar e domesticar” os índios através da fé, e com isso conseguir benevolência por parte dos ricos da época. As mulheres, assim como os índios e negros também não era valorizada e com isso era vendida afim de somente suprir as necessidades sexuais e domésticas daqueles homens tão rudes e massacrados pela triste realidade da época. A sociedade era patriarcal e ao homem cabia o sustento do lar e a provisão da família, quer fosse o pai , quer fosse o filho mais velho. Às mulheres, cabia- lhes as tarefas do lar, a criação dos filhos e o apoio ao marido.
A economia valia-se da agricultura, do plantio da lavoura, até porque servia-lhes para a própria sobrevivência. Dali ocorria à troca de escravos, o comércio de mulheres, a troca de favores e tudo isso proveniente dos traços sociais, culturais e econômicos da época.

A Trama do filme revela a vida de uma jovem, recém trazida para o Brasil e vendida para um desses fazendeiros. Levada para um engenho de açúcar, contra a vontade, porém, ciente de que necessitava sobreviver naquele novo mundo hostil, Oribela acaba usando de artimanhas femininas para fugir de suas obrigações de mulher, o que não convence seu marido por muito tempo e esse então acaba por tomá-la a força. Ela, sentindo-se violada e agredida, tenta fugir, porém é capturada e levada a ficar acorrentado, como um animal, o que deixa claro a desvalorização da mesma e o domínio do homem sobre a mulher. Uma boa parte do filme trata dos dias no cativeiro e finalmente sua fuga e seu reencontro com um rapaz pelo qual ela se apaixona ainda no início do filme.
A moça acaba sendo capturada e ao que infere do texto, teve um filho de seu amado e seu marido o cria como sendo seu.
A linguagem dos personagens do filme é rica e diversificada, uma mistura de idiomas e dialetos, perpassando pelo português de Portugal, o latim, a língua africana e outros. O cenário do filme se dá na era pré-colonial e os personagens retratados são na realidade, pessoas comuns, de personalidade duvidosa e que vieram tentar a sobrevivência no Brasil, homens broncos, rudes e ao mesmo tempo guerreiros e valentes. Oribela demonstra com seu personagem, que a mulher, apesar de pouco valorizada, pode manter seu domínio através de meios e ferramentas sutilmente femininas.


Retrata o mundo de uma jovem que é forçada a ter uma vida que ela jamais desejou. Um lugar para ela que é o fim do mundo. Se viu obrigada a casar com Francisco Albuquerque, senhor de Engenho de Açúcar, colonizador deste Brasil. Uma visão não distante do momento, já que os colonizadores encontravam pela frente uma selva; e nesta luta para se estabelecer eram brutos para atender suas necessidades sexuais. Tinham necessidades de formação de família católicas, principalmente por mulheres brancas. No calor desta necessidade não perguntaram as órfãs do desejo, por não possuírem família, também não possuíam voz. A vida dos colonizadores eram difícil e para as mulheres se adaptarem a esta terra de ninguém era insuportável. As jovens órfãs, foram enviadas pela rainha de Portugal com o objetivo de atender os colonizadores. Criados e educados por freiras e completamente despreparados para o casamento. Através dos olhos de Oribela, vimos o sofrimento daqueles que ajudarão a criar esta nação. Oribela pede a Francisco que lhe dê algum tempo, para ela acostumar com ele e cumprir com suas obrigações. Paciência é algo que seu marido não tem. Praticamente ele a violentava. Sentindo-se infeliz Oribela foge. Quer pegar um navio e voltar a Portugal. Acaba sendo recapturada por Francisco, como castigo Oribela fica acorrentada e presa em um pequeno galpão. Deprimida, só, e seus pés feridos ela fica só. Trancada e ferida, só tem contato com uma índia que leva a comida. Ela também ajuda na superação dos seus machucados com plantas medicinais. Quando sai do cativeiro continua decidida a fugir. Veste de homem, disfarça a voz segue para a vila pedindo ajuda ao comerciante português Ximeno Dias. No final, acaba-se envolvendo com Ximeno Dias. Foge com ele. É recapturada por Francisco Albuquerque que mata Ximeno. Volta ao convívio de Francisco e dá a luz a um filho. O filme é ousado, os diálogos são falados em português arcaico.