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domingo, 20 de março de 2011

CONTRIBUIÇÃO DE LUCILIO - CONTEÚDOS DA INTERNET






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É preciso processar as informações da Internet



Vivemos hoje bombardeados de informações, vindas de todos os lados e de diferentes formas, principalmente através da tecnologia por meio da Internet. É preciso muita atenção para a qualidade do que pode ser encontrado no mundo virtual.
É preciso saber que nem tudo o que se encontra na Internet é verdadeiro, ou é informação de qualidade, para se controlar esses conteúdos se faz necessário a capacidade de uma leitura crítica sobre a informação lida; ser uma pessoa atenta a conhecimento verdadeiro ou falso, através de referências, ou seja, pesquisar o que foi dito por especialistas sobre o assunto em pauta, para assim você ser capaz de separar o que é bom e verdadeiro do que é ruim ou descabido.
Para evitar que não adquiramos informações distorcidas, não se pode acreditar em tudo o que se encontra na internet, é preciso uma análise crítica e até um conhecimento prévio sobre o assunto para distinguir o certo do errado.
Apesar de a Internet nos proporcionar recursos para adquirir conhecimento, ela também pode apresentar conteúdos falsos, escritos de acordo com interesses específicos de alguma pessoa, entidade ou empresa, podendo assim até alienar as pessoas, com informações que em nada contribui para a aquisição de conhecimento. PADOVEZE (2000, p. 43) apud NAKAGAWA, evidencia que: “informação é o dado que foi processado e armazenado de forma compreensível para seu receptor e que apresenta valor real percebido para suas decisões correntes ou prospectivas”.
Diante disso é essencial que sejamos capazes de só processar, assimilar e compreender o que for realmente verdadeiro e coerente, pois só assim será uma aquisição de conhecimento de extremo valor para o nosso crescimento intelectual e formação humana.

Lucilio Aparecido dos Santos – estudante do Curso Técnico em Informática da Entec da FQM de São José dos Quatro Marcos – Email: lucilio4m@hotmail.com

domingo, 6 de março de 2011

O PODER DA LINGUAGEM


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Há tempos escrevi um texto sobre o poder da linguagem, mas não conseguia de forma alguma concluí-lo. Pensava em várias aplicações, mas elas sempre eram limitadas demais, o que me deixava insatisfeito com o resultado.
Depois de relutar algum tempo, decidi engavetá-lo. Em algum momento teria uma idéia sensacional para a conclusão, mas essa idéia parecia não vir nunca. Até que, durante uma aula, finalmente me veio a grande conclusão: Não preciso de conclusão! Qualquer coisa que eu escreva vai limitar o entendimento e estragar todas as outras possibilidades.
Pensei então o que viria à mente de alguém lendo um texto que, do nada, acaba. – Que raios é isso? – pensaria o leitor. – Cadê o fim do texto?
De imediato ele acharia uma porcaria, mas ficaria com aquilo na cabeça. Ora, de um jeito ou de outro, conseguiria o meu objetivo: fazer o leitor meditar sobre o texto e aplicá-lo da forma que achar melhor. Aliás, sugiro que cada um que o ler deixe nos comentário sua própria aplicação. Dito isto, segue o texto: O PODER DA LINGUAGEM.
* * *
Será que a nossa linguagem é mesmo tão poderosa? Será que usar formas diferentes para passar adiante uma mesmíssima mensagem pode fazer com que pessoas ajam de maneiras opostas? Alguém aqui poderia afirmar que não. Afinal, se a mensagem for a mesma, como as pessoas entenderiam coisas diferentes a ponto de tomar atitudes contrárias? Porém, apesar de parecer estranho, não é bem isso o que acontece. Não somos autômatos; zero ou um. Um olhar, um toque, uma pausa, a escolha correta das palavras pode transformar uma mesma mensagem em algo positivo ou algo desastrosamente negativo.
Daniel Kahneman, vencedor do prêmio Nobel, e seu colega Amos Tversky desenvolveram um teste para mostrar como uma simples mudança na apresentação de determinada mensagem pode afetar nossas decisões. Criaram uma pesquisa apresentando duas opções de programas de saúde pública. Apenas uma delas deveria ser escolhida e imediatamente implementada numa população de 600 pessoas em determinada comunidade gravemente doente. As opções eram as seguintes:
Se o programa A for aplicado sabemos que 200 pessoas serão salvas; porém, se aplicarmos o programa B, teremos um terço de chance de salvar as 600 pessoas e dois terços de não salvar ninguém.
Se dependesse de você, qual seria a sua opção? Pense um pouco e não siga adiante enquanto não tiver se decidido por uma delas.
A pesquisa acima foi feita e constatou-se que a maioria da pessoas preferiam que o programa A fosse colocado em ação ao invés do programa B.
Posteriormente, Kahneman e Tversky aplicaram novamente a pesquisa, porém agora apresentaram outras duas opções de programas:
Se o programa C for aplicado sabemos que 400 vidas serão perdidas; entretanto, se aplicarmos o programa D, teremos um terço de chance de não morrer ninguém e dois terços das 600 pessoas falecerem.
Novamente pergunto: dado estas opções, qual seria a sua escolha? Quando tal pesquisa foi aplicada constatou-se que a maioria das pessoas optaram pelo programa D.
O curioso é que, se compararmos os quatro programas apresentados, notaremos que os programas A e C são equivalentes. O mesmo pode-se concluir dos programas B e D. Entretanto, a forma usada para apresentar a pesquisa fez com que a opção da maioria mudasse.
Na verdade Kahneman e Tversky aplicaram tal pesquisa para estudar a teoria de finanças comportamentais, chegando à conclusão de que o ser humano é avesso ao risco quando têm que escolher entre um ganho certo ou a possibilidade de um ganho maior. Porém, o mesmo ser humano prefere aceitar a idéia de ter ao menos uma chance de ganhar quando é forçado a escolher entre uma perda certa ou a probabilidade de uma perda maior ainda.
Nós, contudo, podemos aproveitar essas conclusões e aplicar em nossas vidas cristãs. É fato, como visto no exemplo acima, que o ser humano toma suas decisões não apenas com base na razão; suas emoções têm grande parte na decisão final. Isso nos mostra o quanto nossa linguagem – fala, gestos e expressões – influenciam nosso próximo…
Thiago André Monteiro
2009-03-10